UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE CIENCIAS E FUNDAMENTOS DA EDUCACAO
DISCIPLINA: FILOSOFIA, CULTURA E CONTEMPORANEIDADE
CARGA HORÁRIA: 90 CRÉDITOS: 6 CÓDIGO: FEBF06-17495
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
ObrigatóriaFEBF - Cinema e Audiovisual (versão 1)
Eletiva Universalpara todos os cursos da UERJ

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Teórica4460
Prática/
Trabalho de Campo
2230
TOTAL 6 6 90

EMENTA:

1. A diferença entre senso comum e conhecimento. 2. A educação nos clássicos da filosofia. 3. Correntes filosóficas contemporâneas e educação. 4. Concepções filosóficas acerca das relações entre professor e aprendiz. 5. Produção do sujeito e da subjetividade 6. Educação e emancipação. 7. ética e educação. 8. Cultura midiática e os modos de subjetivação no mundo contemporâneo. Laboratório práticas do pensar

OBJETIVO(S):

Analisar as contribuições e conhecimentos da filosofia no campo da educação; pensar as conexões entre educação e filosofias ocidentais e não ocidentais; analisar como a educação é tratada nas filosofias da diferença e nas filosofias da representação; apresentar os principais conceitos e práticas educacionais à luz da filosofia da educação; participação no laboratório práticas do pensar.


BIBLIOGRAFIA:

ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995

APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a áfrica na filosofia da Cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

ASANTE, Molefi Kete. ´Afrocentricidade´: notas sobre uma posição disciplinar. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, p. 93-110, 2009.

BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BENITES, Sandra (ARA RETE). Nhe´?, reko porã rã: nhemboea oexakar?. Fundamento da pessoa guarani, nosso bem-estar futuro (educação tradicional): o olhar distorcido da escola. Florianópolis: UFSC, 2015. Trabalho de Conclusão de Curso. Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica.

BUTLER, JUDITH. VIDA PRECáRIA. CONTEMPORâNEA. REVISTA DE SOCIOLOGIA DA UFSCAR, 2011, N.1, P. 13-33.

CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997.

CARNEIRO, Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. Tese de Doutorado. Feusp, 2005. (Tese de doutorado)

COREA, C.; LEWKOWICZ, I. PEDAGOGIA DEL ABURRIDO. BUENOS AIRES: PAIDóS, 2011.

DELEUZE, Gilles. Post-Scriptum Sobre as Sociedades de Controle. In: Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992, p. 219-226.

TEIXEIRA, Anísio. Pequena introdução à filosofia da educação. Rio de Janeiro: DPetA, 2000.

FADIGAS, NUNO. INVERTER A EDUCAçãO: DE GILLES DELEUZE à FILOSOFIA DA EDUCAçãO. PORTO: PORTO EDITORIAL, 2009.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. .

FOUCAULT, Michel. Nascimento da Biopolítica. Curso dado no Collège de France (1978-1979) São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FLOR DO NASCIMENTO, WANDERSON. Aproximações brasileiras às filosofias africanas: caminhos desde uma ontologia Ubuntu. Prometeus. Filosofia em Revista, v. 9, p. 231-245, 2016.

GALLO, S.; VEIGA NETO, Alfredo (Orgs.). Fundamentalismo et Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

GALLO, Silvio. Do cuidado de si como resistência à biopolítica. In: CASTELO BRANCO, Guilherme; VEIGA-NETO, Alfredo. (Orgs.). Foucault: Filosofia e Política. Belo Horizonte: Autêntica, 2011, p. 371-391.

HAMPATé Bâ, Hamadou. A tradição viva. In: História Geral da áfrica I. Metodologia e pré-história da áfrica. São Paulo: Ed. ática/UNESCO, 1980, pp.181-218.

hooks, bell. Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

KANT, Imamnuel. Resposta a pergunta: Que é esclarecimento? Textos Seletos. Tradução Floriano de Sousa Fernandes. Editora Vozes: Petrópolis, RJ. 2005.

KASTRUP, Virgínia. A invenção de si e do mundo. Uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da cognição. Campinas: Papirus, 1999.

KOHAN, Walter. Infância, estrangeiridade e ignorância. Ensaios de Filosofia e Educação. Belo Horizonte: Autêntica: 2007.

KRENAK, Ailton. ´Natureza é sagrado: a discussão espiritual da consciência´. In: UNGER, N. M. (Org.). Fundamentos filosóficos do pensamento ecológico. São Paulo: Loyola, 1992.

KLEIN, NAOMI. NO LOGO. SEM LOGO: A TIRANIA DAS MARCAS EM UM PLANETA VENDIDO. SP: RECORD, 2002.

MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Antígona, 2014.

SANTOS, Maria Stella de Azevedo. Meu Tempo é Agora. Salvador: Assembleia Legislativa da Bahia, 2010.

NOGUERA, Renato. Racismo e sociedade de controle: pistas deleuzeanas para ler Foucault. In: JULIãO, José Nicolao; CHEVITARESE, Leandro Pinheiro. (Org.). 30 anos sem Foucault: História et Filosofia. Seropédica: PPGFIL/UFRRJ, 2016, v. 1, p. 50-59.

PLATãO. A República. São Paulo: Nova Cultural, 2004.

RAMOSE, Mogobe B. A ética do ubuntu. Tradução éder Carvalho Wen. RAMOSE, Mogobe B. The ethics of ubuntu. In: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (Orgs.). The African Philosophy Reader. New York: Routledge, 2002, p. 324-330.

RANCIèRE, Jacques. O mestre ignorante: Cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

ROCHA, Silvia. Tornar-se quem se é: educação como formação, educação como transformação. In: HARTMANN, A; BARRENECHEA, M.; PINHEIRO, P.; FEITOSA, C. (Orgs.). Nietzsche e os gregos: arte, memória e educação. Rio de Janeiro: DPA, 2006, v. , p. 267-278.

ROSSEAU. Emílio ou da educação. Rio de Janeiro, Difusão Editorial, 1979.

SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. Coimbra: Cortez Editora, 1985.

SIBILIA, P. ´AS SUBJETIVIDADES MIDIáTICAS QUEREM SE DIVERTIR´. IN REDES OU PAREDES. RJ: CONTRAPONTO, 2012

WIREDU, Kwasi. Philosophy and an African culture. Cambridge: Cambridge University Press, 1980.