UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: INSTITUTO DE GEOGRAFIA
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: Práticas Pedagógicas de Prevenção e Gestão da Violência nas Escolas
CARGA HORÁRIA: 30 CRÉDITOS: 2 CÓDIGO: IGEOG04-17330
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
Eletiva RestritaIGEOG - Geografia. (versão 1)

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Prática/
Trabalho de Campo
2230
TOTAL 2 2 30

EMENTA:

O campo da violência nas escolas, teorias sociológicas e psicológicas, conceitos e manifestações; as incivilidades, a indisciplina, o preconceito e o bullying. Formas e processos prevenção e gestão de crises.

OBJETIVO(S):

- Conhecer e refletir sobre as principais teorias sobre a violência nas escolas; conhecer as contribuições da psicologia social e da sociologia neste campo.

- Contribuir para que o aluno desenvolva domínio dos principais conceitos acerca das manifestações no campo da violência nas escolas: incivilidades, indisciplina, preconceito, discriminação social e bullying

- Contribuir para que o aluno adquira os recursos conceituais fundamentais para elaborar e implementar ações de prevenção ou de gestão de crises

- Discutir casos reais através de filmes, relatos, vídeos, matérias de jornal e TV; identificando agentes, possíveis ações e mecanismos.




BIBLIOGRAFIA:

ABRAMOVAY, M. (org). Violência nas escolas: situação e perspectiva. Boletim 21, Brasília/DF, 2005.

ABRAMOVAY, M., CASTRO, M. G., SILVA, A. P. et CERQUEIRA, L. (2016). Diagnóstico participativo das violências nas escolas: falam os jovens. (1ª ed.) Rio de Janeiro: FLACSO.

ABRAMOVAY, M. A violência no contexto escolar em 2017. In Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 2019. p.192-193.

ALMEIDA, F. A. (2018). Bullying no contexto escolar: uma análise psicológica do fenômeno. Psicologia. (p. 1646-6977).

AQUINO, J. G. (2011). No espectro (contra) normativo da vida escolar cotidiana: uma análise dos acontecimentos disciplinares de uma escola pública. Cadernos de Pesquisa, 41(143), 456-484. https://doi.org/10.1590/S0100-15742011000200007

ARAúJO, L. S., DE LIMA COUTINHO, M. D. P., DE SOUSA MIRANDA, R., et DE ALBUQUERQUE SARAIVA, E. R. (2012). Universo consensual de adolescentes acerca da violência escolar. Psico-USF, 17(2), 243-251.

BERLESE, D. B., Sanfelice, G. R., Berlese, D. B., et Renner, J. S. (2017). Bullying e violência social: Vivência de adolescentes obesos. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 15(1), 491-503.

BONAMIGO, I. S., Tondin, C. F., BORTOLOSSI, F., SERAGLIO, K. P., SCHOTT, D. F. et MARTINELLI, M. (2017). Mapeamento de práticas violentas como dispositivo de intervenção da psicologia na escola. Psicologia Argumento, 30(70).

CHARLOT, B. (2002). A violência na escola: como os sociólogos franceses abordam essa questão. Sociologuas, 4(8), 432-443.

COUTINHO, K. A., YAEGASHI, S. F. R., BIANCHINI, L. G. B., MILANI, R. G., et da SILVA MACUCH, R. (2017). As representações sociais do bullying de acadêmicos do curso de pedagogia. Revista Cesumar-Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, 22(2), 265-293.

DEBARBIEUX, E. (2001). A violência na escola francesa: 30 anos de construção social do objeto (1967-1997). Educação e Pesquisa, 27(1), 163-193. https://doi.org/10.1590/S1517-97022001000100011

ALMEIDA, E. A. B., et de Holanda, M. J. B. (2016). Atos de incivilidade: um comportamento cada vez mais frequente no ambiente escolar. Outras Palavras, 12(1).

ENS, R., EYNG, A., et GISI, M. (2013). Representações sociais sobre o bullying no cotidiano de escolas públicas de educação básica. Revista de Educação Pública, 22(50), 785-808.

FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2.ed. e ampl. Campinas, SP: Verus, 2005.

FRANCISCO, M. V. et LIBóRIO, R. M. C. (2009). Um estudo sobre bullying entre escolares do ensino fundamental. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(2), 200-207.

GUIMARãES, S. P., et CAMPOS, P. H. F. (2007). Normal social violenta: um estudo da representação social da violência em adolescentes. Psicologia: reflexão e crítica, 20(2), 188-196

LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/113185.htm

PEREIRA, R. T., et MONTENEGRO, M. E. (2013). Diagnóstico sobre a sociedade e a violência na escola. Universitas Humanas, 10(1).

PAULA, J. M. A., et SALLES, L. M. F. (2010). A violência na escola: abordagens teóricas e propostas de prevençar. Educar em Revista, (2), 217-232.

SALLES, L. M. F., DE PAULA E SILVA, J. M. A., REVILLA, J. C. et FERNANDEZ, C. (2014). Um estudo sobre jovens e violência no espaço escolar. Psicologia et Sociedade, 26(1), 148-157.

STELKO-PEREIRA, A. C., et de ALBUQUERQUE WILLIAMS, L. C. (2010). Reflexões sobre o conceito de violência escolar e a busca por uma definição abrangente. Temas em psicologia, 18(1), 45-55.

SOUZA, L. P. (2012). A violência simbólica na escola: contribuições de sociólogos franceses ao fenômeno da violência escolar brasileira. Revista labor, 1(7), 20-34.

TORO, G. V. R, NEVES, A. S, et REZENDE, P. C. (2010). Bullying, o exercício da violência no contexto escolar: reflexões sobre um sintoma social. Psicologia: teoria e prática, 12(1), 123-137.

UNICEF Brasil, Cidade Aprendiz. (2019). A Educação que protege contra a violência. Brasil. Recuperado de https://www.unicef.org/brazil/relatorios/educacao-que-protege-contra-violencia Acessado em 01. Nov.19