UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
 

UNIDADE: INSTITUTO DE BIOLOGIA ROBERTO ALCÂNTARA GOMES
DEPARTAMENTO: DEPTO. DE BIOLOGIA VEGETAL
DISCIPLINA: Ecologia do Fitoplâncton Continental
CARGA HORÁRIA: 45 CRÉDITOS: 2 CÓDIGO: IBRAG09-12235
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial TIPO DE APROVAÇÃO: Nota e Frequência
 
STATUSCURSO(S) / HABILITAÇÃO(ÕES) / ÊNFASE(S)
Eletiva DefinidaIBRAG - Ciências Biológicas (versão 5)
IBRAG - Ciências Biológicas (versão 6)
IBRAG - Ciências Biológicas (versão 5) Biotecnologia
IBRAG - Ciências Biológicas (versão 5) Meio Ambiente e Biodiversidade
IBRAG - Ciências Biológicas (versão 5) Saúde

TIPO DE AULA CRÉDITO CH SEMANAL CH TOTAL
Teórica1115
Prática/
Trabalho de Campo
1230
TOTAL 2 3 45

EMENTA:

1) Introdução ao estudo do fitoplâncton: características gerais e componentes. Propriedades básicas do fitoplâncton. Vantagens e desvantagens da existência pelágica. 2) O ambiente do fitoplâncton. Processos de mistura da massa d´água. Luz na camada mesclada, Mecanismos de adaptação à vida em suspensão. Principais fatores que influenciam o crescimento. Temperatura. Recursos: luz e nutrientes (nitrogênio, fósforo, sílica, dióxido de carbono). Processos de perda: lavagem hidráulica, herbivoria, sedimentação. 3)Morfologia funcional e estratégias adaptativas do fitoplâncton. Variabilidade temporal. Diversidade. Sucessão. Associações fitoplanctônicas. 4) Métodos de estudo do fitoplâncton (amostragem, quantificação, densidade e biomassa). Eutrofização em sistemas aquáticos brasileiros. A problemática das cianobactérias e a Portaria 518-MS.

Metodologia: Aulas expositivas com recursos audio-visuais e didáticos; aulas práticas no laboratório e em campo através de excursões científicas e visitas a instituições. As atividades de campo visam a observação dos organismos no ambiente natural e coleta de amostras para processamento no laboratório visando a elaboração do projeto final. Importante considerar a relação de 15 alunos para 1 professor para as atividades de campo.



Avaliação: Será realizada mediante avaliações escritas, relatórios de atividades práticas no laboratório, apresentação de seminários e projeto final.



OBJETIVO(S):

Discutir os aspectos básicos da ecologia dos grupos de algas que ocorrem no fitoplâncton continental, abordando as inter-relações entre os fatores ambientais que afetam o crescimento do fitoplâncton e as diferentes interações bióticas (competição, herbivoria) na comunidade fitoplanctônica; Analisar a problemática da eutrofização em sistemas aquáticos brasileiros considerando a ocorrência de florações de cianobactérias e a Portaria 518-Ministério da Saúde.


BIBLIOGRAFIA:

Descy, J.P. et al. 1994. Phytoplankton in turbid environments: rivers and shallow lakes. Dordrecht, Kluwer Acad. Publ.

Harris, G.B. 1986. Phytoplankton ecology: structure, function and fluctuations. New York, Chapmann et Hall. 384p.

Margalef, R. 1983. Limnologia. Barcelona, Ed. Omega. 1010p.

O´Sullivan, P.E. et Reynolds, C.S. 2004. The Lakes Handbook Volume 1 Limnology and Limnetic Ecology. Blackwell Science Ltd. 698p.

Olrik, K. 1994. Phytoplankton ecology. Denmark, Danish. Env. Prot. Agency. 183p (Miljoprojekt nr. 251)

Padisák, J. et al. 1993. Intermediate disturbance hypothesis in phytoplankton ecology. Belgium, Kuwer Acad. Publ. 188p

Padisák, J. et al. 2009. Use and misuse in the application of the phytoplankton functional classification: a critical review with updates. Hydrobiol.: 621:1-19.

Reynolds, C.S, et al. 2002. Towards a functional classification of the freshwater phytoplankton. Journal of Plankton Research, 24: 417-428

Reynolds, C.S. 1997. Vegetation process in the pelagic: a model for ecosystem theory. Cambridge, Camb. Univ.Press. 384p. (Excellence in Ecology 9)

Reynolds, C.S. 2006. The Ecology of Phytoplankton (Ecology, Biodiversity and Conservation). Cambridge, Camb. Univ. Press. 550p.

Sandgren, C.G. 1988. Growth and reproductive strategies of freshwater phytoplankton. Cambridge, Camb. Univ. Press. 384p.

Sommer, U. 1989. Plankton ecology: succession in plankton communities. Berlin, Springer Verlag. 369p.